segunda-feira, 24 de abril de 2017

Pressuposto

                                           Pressuposto

  São idéias não expressas de maneira explícita num discurso, mas que podem ser percebidas a partir de certas palavras ou expressões que foram utilizadas. É um dado apresentado como indiscutível para o falante e para o ouvinte , não permitindo contestações.
  Quando utilizadas devem ser sempre verdadeiros ou aceitas como verdadeiros, pois são responsáveis por construir as informações.
  Uma informação é considerada pressuposta  quando um enunciado depende dela para fazer sentido.

Alguns exemplos de pressupostos;
   




     

domingo, 23 de abril de 2017

Coerência e Coesão


Coerência é a característica daquilo que tem lógica e coesão, quando um conjunto de ideias apresenta nexo e uniformidade.
Para que algo tenha coerência, este objeto precisa apresentar uma sequência que dê um sentido geral e lógico ao receptor, de forma que não haja contradições ou dúvidas acerca do assunto.

Coerência textual é responsável por dar um sentido lógico ao texto.

Para que um texto seja compreensível e faça sentido para quem está lendo, este precisa apresentar uma continuação lógica das ideias que são apresentadas ao longo da narrativa.
Cada palavra tem um significado individual, porém quando estão juntas em uma frase ou texto, formam um significado diferente. Se as construções das palavras não forem feitas de modo correto, o sentido geral da oração fica incompreensível.
A coerência textual consiste justamente no modo como aplicar cada palavra em um texto para que este tenha a intencionalidade pretendida.
Quando um texto apresenta erros na sua coerência textual, o sentido da frase não tem lógica.

Coerência e coesão

A coerência textual é a não contradição das ideias das palavras de um texto, sendo a coesão parte essencial para esta função.
A coesão textual se limita ao uso correto dos conectivos e articulação gramaticais, que permitem um sequenciamento harmonioso das frases e dos parágrafos de um texto.

Tipos de coerências

Para que uma redação tenha coerência textual, o cumprimento de algumas regras são necessárias, como a coerência sintática, temática, semântica, pragmática, genérica e estilística. 

 Coesão é a ligação harmônica entre duas partes, utilizada na gramática como forma de obter um texto claro e compreensível.
Nos estudos linguísticos, a coesão textual consiste no uso correto das articulações gramaticais e conectivos, que permitem a ligação harmoniosa entre as frases, orações, termos, períodos e parágrafos de um texto.
A coesão textual é essencial para a construção de uma boa redação, pois permite o sequenciamento das ideias de modo lógico, facilitando a leitura do texto.
Entre os principais recursos que correspondem a coesão de um texto estão as palavras de transição, que são formadas por preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais.
Exemplo: “inicialmente”, “primeiramente”, “além disso”, “do mesmo modo”, “bem como”, “enfim”, “dessa forma”, “ou seja”, e etc.


As placas a seguir apresentam problemas de coesão, ou seja, a ligação, conexão entre as partes do enunciado não foram feitas de maneira adequada; e também problemas de coerência, ou seja, o sentido das mensagens não foi construído adequadamente ou se apresenta de forma contraditória.

Além disso há a presença de diversos erros ortográficos e gramaticais (segundo a norma padrão) que acabam prejudicando a compreensão do texto.





 

SUBENTENDIDO



                               SUBENTENDIDO

          Subentendido é um adjetivo que significa algo que é tácito que se entende,apesar de não estar
expresso ou enunciado.Algo que não está na mente ,mas não foi expresso de forma explícita.

          Subentender é conhecer,prever ou entender através do auxilio da inteligência aquilo que não está expresso ou esclarecido.É supor,admitir ou entender mentalmente através de uma interpretação.
     
          Um individuo que fala por subentendido é alguém que faz insinuações que se encontra disfarçado em seu discurso.

                                                   
SUBENTENDIDO

      As informações subentendidas vão depender  do contexto ou da capacidade de interpretação
do leitor ou ouvinte.
      Uma pessoa não ouve ou não lê exatamente aquilo que foi dito ou escrito pelo autor  ou interlocutor , porque cada pessoa completa as informações com as suas próprias interpretações
(que variam de acordo com o seu contexto)

 

AMBIGUIDADE ESTILÍSTICA E PROBLEMÁTICA


AMBIGUIDADE ESTILÍSTICA E PROBLEMÁTICA

A ambiguidade é um fenômeno linguístico que provoca a duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão, que pode gerar múltiplas interpretações.


A ambiguidade estilística é usada de forma proposital. Ela tem o objetivo de criar uma expectativa ou mesmo um determinado efeito no leitor, o que pode ser muito eficaz. É usada intencionalmente em campanhas publicitárias, para exibir um determinado produto de forma divertida e criativa. Os gêneros humorísticos fazem grande uso da ambiguidade para atingir os efeitos desejados com suas piadas, sátiras, críticas, comédias, trocadilhos, enigmas, adivinhas etc. A poesia e a música podem utilizar a ambiguidade como qualidade de um discurso.

A ambiguidade problemática acontece de maneira não-intencional e pode gerar um problema de compreensão durante a comunicação.



AMBIGUIDADE COMO RECURSO ARGUMENTATIVO


      Fábio solicitou o agendamento para a secretária.
          ·    Fábio solicitou o agendamento para ele ou para a secretária?

      Alunos que estudam frequentemente têm notas altas.
          ·     A palavra “frequentemente” refere-se à prática de estudar ou a apresentar notas altas?

    Vou te mandar uma flor pela minha irmã, que está bem cheirosa.
          ·     Quem está bem cheirosa? A flor ou a irmã?

     Havia uma mulher entre a multidão que dava gritos ensurdecedores.
          ·     Quem dava gritos ensurdecedores? A mulher ou a multidão?

     O gerente chamou Maria em sua sala.
          ·     A palavra “sala” se refere à sala do gerente ou de Maria?


 A AMBIGUIDADE COMO PROBLEMA


Na imagem, o homem faz a pergunta referindo-se aos preços do estabelecimento ou se o dono do estabelecimento está bem?


A expressão “chuta” não foi intencional e causou problemas de compreensão. A palavra “chuta” quis dizer “adivinha”, mas foi compreendida no sentido literal da palavra.


Durante a conversa houve uma falha importante na comunicação, que fizesse com que a esposa tivesse uma interpretação equivocada em relação ao que o marido supostamente havia lhe dito em outra ocasião.


Na imagem acima, o menino confunde uma peça que serviria para terminar de arrumar o brinquedo, com o animal "porca" por ser uma palavra de sentido usual.



AMBIGUIDADE NA PROPAGANDA


Através da estratégia de sedução e argumentação, é usada intencionalmente em campanhas publicitárias para exibir um determinado produto de forma divertida e criativa.


A imagem acima foi intencionalmente usada com a pronúncia incorreta do personagem em quadrinhos, como atrativo para vender o carro. No caso, o cliente que comprar o carro “CELTA”, também interpreta que está fazendo “a escolha CERTA”.



A palavra “felicidade” indica que o produto é tão bom, que quando consumido seria possível expressar esse sentimento.

Trata-se de um comercial de desodorante, onde a palavra “cabe”, indica que o produto cabe no bolso por ser pequeno, e ao mesmo tempo, porque é de baixo custo.



AMBIGUIDADE EM LETRAS DE MÚSICA






A Ambiguidade é muito comum nas letras musicais. A letra da música “Gostava tanto de você”, pode ser interpretada pelo amor entre namorados, amor fraterno, por um amigo, amor de filho ou por um filho, ou seja, de acordo com que o leitor do poema ou ouvinte da música está sentindo no momento.

GOSTAVA TANTO DE VOCÊ (TIM MAIA)







Outro exemplo é a música "Panela Velha" do Sérgio Reis, que faz o uso da duplicidade de sentido em sua letra.

PANELA VELHA (SÉRGIO REIS)




sábado, 22 de abril de 2017

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO


Variedade Linguística representa os mais diferenciados modos de falar: seja de forma mais arrastada, engolindo uma ou outra letra ou utilizando termos/expressões que não são seriam conhecidos em outras regiões do país.

A variedade linguística não quer dizer que existem diferentes línguas, mas sim, diferentes formas de se expressar por meio dela, o que irá depender da própria herança cultural, fonética e linguística de cada um. Portanto, um indivíduo que nasce na região Nordeste do Brasil não terá o mesmo modo de falar do que uma pessoa que foi criada na região Sul, por mais que estejamos falando da mesma língua e do mesmo país.

Assim como não podemos dizer que existem culturas superiores ou inferiores umas às outras, também não é certo comparar diferentes modos de falar, concedendo superioridade ou inferioridade a qualquer um deles. Sendo assim, o indivíduo que cresceu no Sul do país não pode ter o seu modo de falar rebaixado ou considerado inferior por aqueles que adotaram a variedade linguística nordestina e nem vice-versa

Mesmo que a variedade linguística deixe claro o fato de que existem diferentes formas de falar um mesmo idioma, é comum padronizarmos a língua com base em parâmetros de certo ou errado.

A partir do momento em que apontamos determinado ‘erro’ ou ‘acerto’ na gramática de um indivíduo que tem como base uma variedade linguística diferente do que a nossa, estamos, na realidade, utilizando o idioma como uma forma de discriminação de diferentes grupos sociais.

E é neste sentido que o preconceito linguístico surge, sendo ele caracterizado como qualquer crença errônea e discriminada de alguma língua, ou então, dos falantes da mesma. O preconceito linguístico é o que julga essas outras formas de se comunicar que não seja a sua própria.



Variação Linguística
Variação Linguística

Preconceito Linguístico



Preconceito Linguístico







Preconceito Linguístico